Recentemente, várias notícias foram veiculadas na imprensa nacional e local, bem como manifestações nas redes sociais de que a água captada pela Sabesp em Botucatu estaria contaminada com agrotóxicos e buscando respostas e documentos para esclarecimentos, a vereadora Rose Ielo [PDT] oficializou as autoridades responsáveis para que o assunto seja apresentado à população de documentos e relatórios oficiais, não deixando margem para dúvidas.
Em reunião interna com representantes da Sabesp, da Vigilância Sanitária da Prefeitura e da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, a Câmara foi informada de que as informações veiculadas na imprensa tinham como base os dados contidos no Sistema do Ministério da Saúde – SISAGUA, cujo dados são inseridos pelos municípios e que no caso de Botucatu, a informação foi a de que houveram erros de digitação nos dados enviados ao Ministério da Saúde e que já haviam sido corrigidos com os reais dados contidos nos laudos, os quais foram encaminhados à Vigilância Sanitária da Prefeitura pela Sabesp, cujas análises são realizadas pelo Laboratório Adolfo Lutz, sediado na cidade de Sorocaba.
Segundo relato dos representantes do Estado, as informações contidas nos relatórios e laudos do laboratório estariam dentro dos parâmetros legais em relação a contaminação da água por agrotóxicos. “Sendo assim, uma notícia alarmante com a possibilidade de contaminação de agrotóxico na água consumida pelas famílias de Botucatu, fornecida pela Sabesp, necessita de uma resposta oficial, esclarecendo todo assunto junto à população”, afirma Rose Ielo.
O requerimento da vereadora cobra do prefeito municipal, o encaminhamento dos seguintes documentos: Cópia do relatório da correção dos dados transmitidos equivocadamente no sistema SISAGUA do Ministério da Saúde, contendo os dados que foram transcritos erroneamente e os dados verdadeiros que foram corrigidos; Quais os procedimentos foram adotados pela Prefeitura para que esses erros não ocorram novamente, pois são erros de dados oficiais que alarmam a população, além de colocar em descrédito o sistema de controle da qualidade da água consumida pela população; e Cópia dos laudos das análises originais emitidos pelo laboratório Adolfo Lutz e recebido pela Prefeitura através da Sabesp, com os dados reais do mesmo período em que foram digitados erroneamente pela Prefeitura junto ao Sistema SISAGUA do Governo Federal.
Esse mesmo pedido solicita ainda que seja oficiado à Diretora do Grupo de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo [GVS], Lilyan Cristina Rocha Michaloski, solicitando que a mesma informe quais medidas estão sendo tomadas junto ao Ministério da Saúde em relação aos dados apresentados na imprensa sobre a contaminação da água por agrotóxicos no Estado de São Paulo, principalmente na região de Botucatu.