A preocupação com o meio ambiente frequentemente é externada na rotina da Câmara Municipal de Botucatu e na última sessão ordinária não foi diferente. Na pauta das solicitações do vereador Paulo Renato [PSC], duas demandas relacionadas ao tema, pedindo informações a respeito do plantio e a manutenção de novas mudas e também pela produção de adubo orgânico para ser utilizado nas hortas comunitárias. Os pedidos foram aprovados pelos demais legisladores.
A primeira demanda retrata o fato de que a prefeitura efetuou o plantio de diversas mudas de árvores na área urbana do município, porém, muitas dessas mudas acabaram morrendo por falta de cuidados e manutenção. O pedido é pelas seguintes informações: o número de mudas de árvores que foram plantadas até maio/2019; os locais dos plantios das mudas; como está o processo de manutenção das mudas que já foram plantadas; qual a origem do fornecimento das mudas que foram plantadas. Se for do Viveiro Municipal, quantas mudas?; se foram compradas, quais as empresas fornecedoras, especificando custos e quantidade de mudas adquiridas.
O segundo requerimento foi encaminhado ao secretário municipal do Verde, Márcio Piedade Vieira, pedindo para que o mesmo informe a possibilidade de realizar estudos visando destinar os alimentos orgânicos como frutas, verduras e legumes provenientes de supermercados, feiras, indústrias, dentre outros, que forem descartados como lixo, para que sejam destinados à compostagem e também à fabricação de adubo para as hortas comunitárias do município.
De acordo com o documento, a compostagem é o conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de materiais orgânicos por organismos heterótrofos aeróbios, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais formando assim um solo humífero. “Todos os dias supermercados, feiras, indústrias, dentre outros estabelecimentos, descartam vários quilos de alimento orgânico como frutas, verduras e legumes que não estão em condições de serem consumidos pela população. Pensando em evitar o desperdício desses alimentos, que poderiam ser utilizados como adubo para as hortas comunitárias do município”, comente Paulo Renato.