Em busca de alternativas e do que considera como melhorias para a educação da cidade, a primeira secretária da Câmara Municipal de Botucatu, vereadora Jamila [PSDB] utilizou seu espaço durante a última sessão ordinária para encaminhar um pedido pela viabilização de uma escola cívico-militar na cidade. O pedido foi apresentado em parceria com os vereadores, José Fernandes [PSDB], Sargento Laudo [PP] e Cula [PSC].
De acordo com o documento, no início de setembro o Presidente da República, Jair Bolsonaro anunciou implantação de programa que prevê a ampliação da rede de escolas cívico-militares. Referido programa tem o intuito de implantar 216 colégios com o sistema até 2023. O Ministério da Educação afirma que o programa sugere a adesão voluntária de estados e municípios. As redes de ensino terão até o dia 27 de setembro para indicar duas escolas que poderão receber o projeto em formato piloto no próximo ano.
São elegíveis ao modelo escolas do segundo ciclo do ensino fundamental [6º ao 9º ano] e de ensino médio com ao menos 500 alunos e no máximo 1.000. Segundo o Governo Federal, serão gastos R$ 54 milhões em 2020 com a implantação do projeto. Cada escola receberá R$ 1 milhão para adequações de infraestrutura. “As chamadas escolas cívico-militares pelo MEC, preveem a atuação de equipe de militares da reserva no papel de tutores, diferente das escolas militares, que são totalmente geridas pelo Exército e devem contemplar somente escolas em áreas vulneráveis”, explica Jamila em seu pedido.
Nas escolas que aderirem ao programa, os militares atuarão no apoio à gestão escolar e educacional, enquanto os professores e demais profissionais da educação continuarão responsáveis pelo trabalho na sala de aula. Não ocorrerão substituição de professores. O pedido foi encaminhado ao prefeito Mário Pardini e solicita que o mesmo envide esforços no sentido de integrar o programa do Ministério da Educação que prevê a implantação de escolas cívico-militares.