Imagem do vereador

ANTONIO JOSÉ DE CARVALHO BARROS

Presidência(s): 1914 - 1916

Nasceu em Botucatu (SP) em 20 de março de 1873, na fazenda Monte Selvagem; filho de Antonio de Carvalho Barros e Liduina de Campos Barros. Como o pai, foi fazendeiro. Casou-se em 18 de outubro de 1890 em Botucatu, com Maria José da Conceição Barros (Nhazinha), nascida a 28 de abril de 1873, nesta cidade, filha de Braz Bernardo da Cunha e Rita Morato da Conceição. Foi Vereador em várias legislaturas (1902 a 1916). Foi Prefeito Municipal por duas vezes : de 1908 a 1910 e 1914 a 1916. Para a época foi bom intendente. Pertencia ao famoso PRP (Partido Republicano Paulista). <br><br>



Colocou em ordem os negócios da Municipalidade, cujo crédito solidificou. Cuidou da cidade, melhorando o serviço de águas. Construí o jardim da catedral (Praça Rubião Junior), inaugurado em 1916. Mandou arborizar a Rua Cesário Alvim (atual João Passos) com ligustrum japonicus (220 árvores), construindo novas calçadas. Plantou jacarandás e tipuanas no Largo do Rosário e cimentou os passeios dos Largos da Liberdade e Santa Cruz. Nesse ano foram feitos 430 sepultamentos no cemitério municipal. Lavrador, conservou as estradas da zona rural.
Com o advento da eletricidade, as nuvens de mariposas era motivo para o aumento da quantidade de sapos na Rangel Pestana – daí ser popularmente conhecida como Rua do Sapo – o Prefeito manda suspender a iluminação do jardim público, a fim de acabar com a praga naquele local.
Em agosto de 1910, manda anexar o Distrito de Ribeirão Grande ao do Espírito Santo do Rio Pardo – Pardinho. Nesse mesmo ano o município registra a entrada de 718 imigrantes nacionais e estrangeiros. Em 1911 propôs à Câmara Municipal, a supressão de muitos cargos e de algumas escolas municipais, cujos resultados não eram vantajosos. Como o fornecimento de energia elétrica era de péssima qualidade, solicitou que a casa das máquinas e a estação distribuidora passassem para o domínio da Câmara Municipal, sem direito de indenização à Empresa Força e Luz – decisão do Tribunal de Justiça do Estado.
 Foi Diretor da Santa Casa de Misericórdia com a qual contribuiu, por muitos anos, melhorando a situação daquele hospital.
Era Tenente Coronel da Guarda Nacional. Homem probo, trabalhador, fez administração criteriosa, senão brilhante, pelo menos honesta. Retirando-se da política, Tonico de Barros mudou-se para São Paulo, onde veio a falecer em 06 de janeiro de 1946; posteriormente, foi transladado para a necrópole de Botucatu.

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