Presidência(s): 1898 - 1900 / 1901 - 1903 / 1911 - 1913
Nasceu em Tietê, a 28 de outubro de 1841. Seus pais foram João de Moura Campos e Ana Cândida de Souza. Era neto paterno de Raphael de Moura Campos e de Emilia de Arruda Campos. Casou-se com Ana Joaquina de Arruda no dia 14 de julho de 1863, na cidade de Tietê (SP) . Residiu em Botucatu desde 1887 e faleceu nesta cidade em 1918. <br><br>
Em Tietê ocupou vários cargos públicos, tais como : Vereador, suplente de Delegado de Policia e Juiz de Paz. Em 1880, acompanhando a marcha para o oeste, mudou-se para Botucatu, onde se tornou grande fazendeiro. Adpto do Partido Liberal desde a mocidade, aderiu ao Partido Republicano botucatuense, formado por Raphael Ferraz de Sampaio, Bernardo Rodrigues da Silva, Amando de Barros e outros. Era da ala amandista.
Lavrador, agropecuarista, foi uma das alavancas da terra que adotou. Empenhou todos os esforços e capitais para o desenvolvimento da cidade. Tornou-se um líder. Gozava de imenso prestigio político no município.
Foi Delegado de Policia em 1889, várias vezes Presidente da Câmara Municipal e do Diretório Político do Partido Republicano, que serviu até morrer. Homem tenaz, justo, caridoso, muito contribuiu para o progresso de Botucatu.
Vereador em várias legislaturas (1902 a 1913). Como Delegado de Policia teve atuação decisiva na manutenção da ordem pública ameaçada por agitações políticas. Fundador do Clube 24 de Maio, sócio-fundador da Misericórdia Botucatuense.
Na criação da Escola Normal de Botucatu, o Coronel Moura empenhou todos os seus esforços junto aos homens do governo de São Paulo, que eram seus amigos. Em 1910/1911, integrou a Comissão encarregada dos trabalhos de criação da Diocese de Botucatu e da instalação do Seminário Diocesano.